LISBOA - DAKAR - Para 2009 - Já era!...?

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Mensagem por comman » 08 jan 2008, 21:34

Ásia tem a vantagem de ali estarem localizadas ex-colónias francesas
Existe já a convicção, no seio de toda a caravana do Dakar, que a mais importante e mítica prova do todo-o--terreno mundial dificilmente voltará a ter o continente africano como ponto de passagem.

Esta foi, de resto, a ideia defendida na última quinta-feira, ainda antes de ser conhecida a anulação do rali, por um destacado dirigente desportivo de uma das equipas que reúnem maior prestígio entre a caravana do rali, soube o DN.

Após longos 29 anos em que África marcou a história do Rali Dakar, a América do Sul perfila-se nesta altura como um dos destinos prováveis para uma futura edição da competição - obrigatoriamente noutros moldes - , sendo que o continente asiático está a ser outra das hipóteses igualmente veiculadas. O exotismo da região, aliado à existência de uma maior receptividade de investimento na Ásia, por comparação com a América do Sul, são factores que estão a ser estudados pelos responsáveis, contou fonte próxima da organização da prova ao DN.

Relativamente à América do Sul, a possibilidade mais consistente ganha contornos num futuro rali que teria a Argentina como ponto de partida e o Chile como local de chegada. Neste sentido, a organização do Dakar já terá iniciado diligências junto dos próprios responsáveis pela organização do Rali da Argentina, prova que integra o calendário do Mundial da especialidade, garantiu a mesma fonte, ontem, ao DN. Uma das desvantagens da América do Sul seria os custos elevadíssimos para a organização, como ainda para as equipas e pilotos.

Noutro âmbito, a fonte revelou ao DN que um dos aspectos que podem, eventualmente, justificar um Dakar no Sudeste asiático prende-se com o facto de ali estarem situadas geograficamente antigas colónias francesas. A França é a detentora da organização e os principais patrocinadores da prova também são gauleses.

 
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Mensagem por Frija » 08 jan 2008, 21:49

Eduardo Escreveu:Por falar em terroristas e atentados...estou a pensar integrar um grupo de equipas amadoras para o Dakar 2010.... já tamos a preparar alguns dos veiculos...

O que acham???
Ainda falta montar o armamento nalguns, mas está bem encaminhado :D :D :D :D :D :D

Abraço
BoaSorTTe


:lotlol: :lotlol: :lotlol:
nem sei se assim dava, eles rebentam com tudo
cump

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Mensagem por ruidesousa » 09 jan 2008, 10:04

Mitsubishi, Volkswagen e BMW “marcam encontro”

Não subsistem dúvidas que esta anulação do Lisboa-Dakar foi uma forte machadada numa modalidade que tinha o seu ponto alto precisamente no Dakar. Se para a maioria dos privados isto é pouco menos que uma tragédia, já para as equipas oficiais, o problema coloca-se essencialmente na forma como irão atenuar as consequências deste “naufrágio”.

Para já, e de acordo com o que o AutoSport conseguiu apurar, “quem” deverá sair a ganhar é a Taça do Mundo de TT de 2008, já que as equipas oficiais decidiram concertar estratégias e vão reunir-se a curto prazo de forma a decidirem em que provas da Taça do Mundo se irão defrontar, delinenando estratégias conjuntas de modo a estarem todas À partida de provas seleccionadas.

Cientes que correrem sozinhas não interessa a ninguém, preparam-se para marcar encontro com todas as suas “armas” em algumas provas, e nesse contexto o Rali TT Vodafone Transibérico pode ter um papel muito forte.

A ideia, que partiu de Dominique Serieys, director da Mitsubishi, passa por ter a Mitsubishi, Volkswagen e BMW, a que se juntariam os principais privados (Schlesser, Dessoude, etc) em prova seleccionadas, de modo a daí poderem retirar um retorno maior e assim minimizar os prejuízos.

Curiosamente só no Dubai (UAE Desert Challenge) estiveram presentes as três equipas, pois como habitualmente é aí que limam as últimas arestas para o Dakar. O Transibérico foi a outra prova que conseguiu reunir o melhor leque: Mitsubishi e Volkswagen estiveram em Portugal com os seus principais pilotos, enquanto nas restantes provas tanto a Mitsubishi, como a Volkswagen e a BMW estiveram sempre sós.

Se isto é boa notícia, ou não, para o Transibérico, não sabemos, mas para a Taça do Mundo de TT será certamente.

in: http://autosport.clix.pt/gen.pl?p=stori ... ries/40395

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Mensagem por ruidesousa » 09 jan 2008, 10:29

Os meninos já fizeram as continhas €€€€€...... :unibrow:


Anulação da prova gera milhões de euros de prejuízo


A expressão não é propriamente desconhecida dos portugueses, mas em vez da conjuntura económica, o pretexto passou a ser o cancelamento da 30ª edição do Lisboa-Dakar. Resta a consolação (?) da sentida “solidariedade” de outros milhares de pessoas, de mais de 50 nacionalidades que, em desespero e em uníssono, desabafaram: «Um desastre financeiro!»



Na área do Centro Cultural de Belém, numa boa parte do território situado na margem direita do rio Tejo, mas também pelo continente africano, houve lágrimas de emoção, mas também de desespero. De emoção, pelos que, de uma forma ou de outra, se viram privados de viver a grande aventura e de desespero, pelas consequências financeiras resultantes da anulação da prova.



O desastre financeiro talvez seja maior que a própria grandeza da prova e se ainda é cedo para se avançar com valores minimamente rigorosos, há números que, pela sua expressão, já dão para concluir que eclodiu um verdadeiro “tsunami” financeiro!



[size=18]NÚMEROS



900 milhões de contactos televisivos teve o Dakar, em 2007, durante os 21 dias de prova, só em quatro países: Alemanha, Espanha, França e Portugal. 10 por cento desse valor este ano?

145 milhões de contactos televisivos, só em Portugal, em 2007, gerou a passagem do Dakar pelo país. Com a prova deste ano a limitar-se às verificações, não há dúvida que o número vai descer substancialmente;

10 milhões de euros, o valor (aproximado) que a A.S.O. vai pagar, aos 570 pilotos inscritos, pela devolução das inscrições;

35 a 40 milhões de euros em perdas para a equipa oficial da Mitsubishi, a vencedora das últimas sete edições consecutivas;

6 milhões de euros – 90% coberto pelos patrocinadores – foi o orçamento da Lagos Sports para a realização do Dakar em território português, desconhecendo-se a percentagem com que pode ser ressarcida;

3 milhões de euros, o investimento feito pelo Governo português para receber o Dakar, desconhecendo-se o valor compensatório previsto nos contratos estabelecidos com a A.S.O.;

3 milhões de euros é o orçamento anual do Lagos Team, o projecto que suporta as participações do piloto Carlos Sousa, bem como dos motards Hélder Rodrigues e Ruben Faria.

1.750 milhões de euros, o patrocínio acordado entre a A.S.O. e os Jogos Santa Casa para o Lisboa-Dakar, mas um valor que vai ser renegociado (face ao cancelamento) até pelas cláusulas existentes no contrato que foi estabelecido;

1.350 milhões de euros, o investimento feito pela autarquia de Portimão para acolher e receber a caravana do Dakar, ainda sem garantia de receber qualquer compensação;

1 milhão de espectadores estima-se que tenham presenciado a edição do ano passado, durante os cinco dias em Portugal. Em 2008, as verificações e o parque fechado não deverão ter suscitado a presença de mais de 200 mil espectadores;

750 mil euros, o retorno que a equipa Lagos Team teve na imprensa, só nos dois meses que antecederam ao Dakar. Se, nos anos anteriores, o projecto (nomedamente Carlos Sousa) se assumiu como o mais mediático a nível nacional, em 2008, com o Dakar anulado, não é linear que assim seja;

400 mil euros, o investimento feito pela Câmara Municipal de Lisboa para que o Dakar partisse de Lisboa, valor que ainda não foi reclamado – pelo menos publicamente – pela autarquia;

320 mil euros foi o valor que se estima que só a comunicação social (nacional e estrangeira) tenha dispendido em Portugal, em 2007. Uma receita que, este ano, se deve ter mantido praticamente inalterada;

250 mil euros, o investimento perdido reivindicado por Pedro Oliveira, o “motard” português que ia alinhar no Dakar com uma moto desenvolvida em Portugal;

145 mil euros, o valor que Hélder Oliveira e Paulo Marques disponibilizaram para o aluguer do Toyota Land Cruiser com que se inscreveram na prova e que correm o risco de perder;

60 mil colecções filatélicas, comemorativas das 30 edições do Dakar, foram criadas pelos CTT. Uma edição já bastante inflacionada, tendo em conta o desfecho da prova, pelo que os CTT são a única instituição a reivindicar lucros – e acrescidos!

30 mil euros, o valor do prejuízo calculado pela Câmara Municipal de Alcochete;

4 mil militares e civis mauritanos que acabaram por ficar em casa, depois de terem estado destacados para garantir a segurança do Dakar no território;

503 os óculos que Hélder Oliveira tinha destinado a famílias carenciadas na Mauritânia, mas que não seguiram viagem com o piloto português;

357 os elementos da GNR que estavam destacados para manter a “ordem” nas duas etapas, mas que acabaram por ficar nos quartéis;

253 o número de efectivos de bombeiros que acabaram por não acompanhar as duas etapas portuguesas;

181 os elementos da Protecção Civil que acabaram por não dar a sua colaboração em Portugal;

68 horas de imagens relativas a Portugal foram transmitidas, em 2007, nos cinco continentes (12% do total), na certeza de que, este ano, o número vai ser bem inferior;

51 os elementos ligados ao corpo médico que não foram acompanhar as duas etapas portuguesas;

15 a 20 por cento do seu PIB anual é quanto a Mauritânia estima perder este ano devido á ausência do rali; [/size]


E falta o €€ nas febras e nas mines do pessoal que ia "tentar ver" o dakar.................. :D

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Mensagem por XPTTO » 09 jan 2008, 11:50

Que grande lista!
Para mim o que aconteceu com a 30ª edição do Dakar deve-se a uma grande culpa embora que indirecta da imprensa, pois aqui mais uma vez se reflecte o grande poder que esta "máquina" tem, digo isto porque o Dakar é o que é porque a emprensa o "elevou" e "destacou" das demais provas que existem Mundo a fora.
Sendo o Dakar uma senão a prova que mais meios mediáticos move, é uma prova que chega aos 4 cantos do Mundo.
Ora bem é isso que interessa a terroristas, espalhar a sua onda de terror pelo mundo inteiro, nem que para isso se sirva dos mesmos meios que teriam a finalidade de divulgar o Dakar.
Se a imprensa a nível Mundial não desse crédito nem qualquer tipo de destaque aos atentados e outras aberrações que os terroristas fazem, podem ter a certeza que essa causa não teria qualquer relevância e esse "método" de atingir os objectivos, à muito que teria acabado o minimizado, mas a imprensa continua dia após dia a dar "voz" aos terroristas, ainda que no direito de dizerem a verdade e levar a noticia ao Mundo inteiro.
Culpo a imprensa, mas também compreendo, que de outra forma ela não sobreviveria nem seria imparcial se não "contasse e mostrasse" tudo o que pode a todos.
É um mal com o qual temos que viver.! :confused:
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Mensagem por dartist » 11 jan 2008, 12:49

não sei se leram o record de hoje. O governo francês quer que o prova do dakar continue em áfrica. segundo o que lá dizia o governo francês refere que o Prova é uma herança francesa e africana...... acho que esta frase diz muita coisa. herança francesa em Portugal???????????? aquilo que me parece é que os gajos quiseram de facto acabar com a saida de lisboa.... é só aquilo que me parece....

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Mensagem por XPTTO » 11 jan 2008, 14:21

Comunicado Elizabete Jacinto

30º Euromilhões Lisboa Dakar

"Oriente e Tunísia no caminho de Elisabete Jacinto
Um “Dakar” sul americano seria bem vindo

Anulado que foi o 30º Euromilhões Lisboa Dakar 2008 a piloto Elisabete Jacinto e o Team Oleoban / MAN Portugal, estudam já afincadamente as suas próximas participações desportivas que, a médio prazo, poderão passar pelo Transoriente, que parte de S. Petersburgo e vai até Pequim e pelo mais conhecido Rali da Tunísia.

Ainda não me recompus da anulação da prova, mas é imperioso pensar no futuro. O Dakar era único e até vermos que novidades a ASO nos trás, temos de analisar o que está já a ser organizado. Sendo uma prova com características muito diferentes, o Transoriente, organizado pelo Rene Metge, vem na linha das grandes provas como o foi o Paris Pequim”, explicou Elisabete Jacinto que adianta ainda ser “quase certa a participação no Rali da Tunísia que aliás já fazia parte do nosso plano para 2008. Somos uma equipa profissional, temos responsabilidades com os nossos patrocinadores e apesar de toda a tristeza que adveio da decisão tomada é muito importante poder assegurar que existem alternativas e que tanto organizadores como as principais equipas estão muito empenhados em construir um futuro que corresponda aos anseios gerados por todos os intervenientes nesta modalidade”.

Como director desportivo e responsável pela estrutura de assistência da equipa Jorge Gil assume que “a logística de uma prova como o Transoriente é bastante complicada mas não deixa de ser também um enorme desafio. Tudo é diferente do Dakar. Desde as características de terreno, passando pela forma de lidar com as autoridades locais e principalmente o facto de raramente se encontrar quem fale inglês. Nesse sentido a perspectiva de o “Dakar” se deslocalizar para a América do Sul e mais especificamente para o Chile, com o apoio que o governo acabou de anunciar poderá ser uma boa solução desde que se assegure um transporte rápido de e para a Europa”.
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Mensagem por Manwell_Mayraids » 11 jan 2008, 16:33

Uma opinião muito interessante :

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Mensagem por Frija » 11 jan 2008, 16:57

Pois é, politiquices :puke:

E nós é que ficamos sem dakar. :grrr:

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Mensagem por Manwell_Mayraids » 11 jan 2008, 17:05

E tudo isto começou porque :

" Não se deve facilitar a vida aos "curiosos" : .... "

https://patrolaventura.pt/forum/viewtop ... 4&start=34

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Mensagem por Paulo Sintra » 13 jan 2008, 03:17

E assim começaam as depressões.

Chego a casa e fico à espera dos resumos do Dakar :crybaby:

Não sei se recupero :puke:
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Mensagem por Frija » 13 jan 2008, 03:29

Paulo Sintra Escreveu:E assim começaam as depressões.

Chego a casa e fico à espera dos resumos do Dakar :crybaby:

Não sei se recupero :puke:

:D inda bem que a Eurosport se lembrou dos doentes como nós, assim sempre dá para atenuar o mal

Cumpr.

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Mensagem por Nuno Pereira » 13 jan 2008, 09:22

Pessoal

A partir de hoje dá ás 22:00 horas...

Um abraço

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Mensagem por XPTTO » 13 jan 2008, 11:16

Frija Escreveu:
Paulo Sintra Escreveu:E assim começaam as depressões.

Chego a casa e fico à espera dos resumos do Dakar :crybaby:

Não sei se recupero :puke:

:D inda bem que a Eurosport se lembrou dos doentes como nós, assim sempre dá para atenuar o mal

Cumpr.


Podes crêr!
Eu juro-vos que é verdade, durante a reportagem "desligo" completamente do que me rodeia, até pode entrar uma tsunami pela casa a dentro, que desde que não me desligue a tv, pode levar tudo o resto!... :nod:
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Mensagem por XPTTO » 14 jan 2008, 22:09

Lisboa-Dakar:

A João Lagos Sports nega falência

A empresa responsável pela organização do Lisboa-Dakar, Amaury Sport Organisation (ASO), continua à procura de alternativas para o rali, mas já admitiu que não quer voltar a África.

Manteremos um estudo pormenorizado das possibilidades que o continente oferece, pois não poderia ser de outra maneira depois de tantos anos de história em África e em Dakar. Mas o certo é que não vamos ceder nem comprometer a segurança”, disse ontem o presidente da ASO. Patrice Clerc adiantou ainda que a ameaça terrorista da al-Qaeda era para toda a prova e não apenas para as etapas na Mauritânia: “Por isso não podíamos utilizar qualquer plano alternativo”.

Entretanto, a João Lagos Sports (JLS), responsável pela organização portuguesa, negou ontem, em comunicado, estar “em risco ou na eminência de falência/insolvência” devido ao cancelamento do rali. A JLS explica ainda que é alheia à decisão de anular a prova e que se encontra em negociações com a ASO “com vista a obter o ressarcimento dos danos causados na decorrência do referido cancelamento”.


A JLS e a Câmara Municipal de Portimão estiveram ontem reunidas para procurar resolver fora dos tribunais a questão das indemnizações resultantes do cancelamento.

em:
CORREIO MANHÃ
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Mensagem por XPTTO » 14 jan 2008, 22:11

Peru e Chile querem tirar Dakar de Lisboa no próximo ano

O governo do Peru vai propor ao Chile a recepção conjunta do rali Dakar de 2009, cuja 30.ª edição devia ter partido este ano de Lisboa, mas foi anulada há uma semana devido à ameaça terrorista proveniente da Mauritânia.

O presidente do Instituto Peruano dos Desportos, Arturo Woodman, revelou que vai encontrar-se com o subsecretário chileno com a pasta do Desporto, Jaime Pizarro, para desenvolver os procedimentos necessários para a candidatura. Este cenário significaria a destituição de Lisboa como a cidade de partida da prova, uma edição que a João Lagos Sport, empresa responsável pela organização nacional, já tinha assegurado junto da ASO, que detém os direitos da organização.

Arturo Woodman disse que o projecto “é perfeitamente exequível” e que a competição poderá também percorrer outros países, como o Brasil, a Argentina e a Bolívia, deixando África e a Europa, face às ameaças que rodearam o Dakar em 29 anos de existência.

A imprensa espanhola avança, ainda, que uma delegação da Argentina já falou com Etienne Lavigne, director da prova, para convencer o governo francês a transferir a organização para a América do Sul. O executivo gaulês deve reunir-se ainda hoje com a ASO para definir o futuro do Dakar.

J.P.G. com Lusa

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... &id=273146
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Mensagem por jonh catita » 16 jan 2008, 16:38

Boas
Não sei leram a entrevista do João Lagos, este pretende fazer uma prova igual ao Dakar, é que segundo alguns rumores, foi confirmado a equipa da Kamaz que para o ano a prova passa para a America do Sul.
Sendo isto verdade O joão Lagos pretende pegar na mitica prova africana e leva-la de inicio ao fim com a sua organização.
Agora falta ver o desenrolar da novela.

AbraçosTT
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Mensagem por XPTTO » 17 jan 2008, 12:05

João Lagos não desiste do rali mesmo que seja na América Latina


Empresário português também admite rali-raide alternativo em África
O mítico rali Dakar poderá disputar a 30.ª edição, em 2009, na América Latina, entre Buenos Aires (Argentina) e Santiago do Chile, mas com partida em Lisboa. Esse é um dos muitos cenários que são vinculados no mundo das provas de todo-o-terreno pela organização, a Amaury Sports Organisation (ASO). Todavia, João Lagos não desiste de África e admite organizar um rali-raide nesse continente, com partida em Lisboa, caso a ASO sinta que "deixou de ter condições" para continuar com o Rali Dakar, embora deseje manter a "parceria" com os franceses, mesmo numa eventual prova na América do Sul.

Esta hipótese foi ontem vinculada pelo chefe da equipa russa de camiões KamAz-Master, Semion Iakubov. "O Dakar2009 será disputado na Argentina e terminará no Chile. Ainda há pouco tempo tinha dúvidas a esse respeito, mas hoje [ontem] recebi a confirmação de que assim será", disse.

Na cidade russa de Naberejnie Tcherni, onde se fabricam os camiões KamAZ, Iakubov adiantou: "Já se sabe que o trajecto previsto, de Buenos Aires até Santiago, incluirá tanto etapas na montanha como na planície e, o que é importante, também etapas de areia, semelhantes às de África quanto ao grau de dificuldade". "Claro que na América do Sul não há tanta areia como em África, por isso muito irá depender de os organizadores conseguirem traçar a rota através dos lugares mais arenosos", frisou.

Entretanto, caso o Dakar viaje para a América Latina, João Lagos pondera um novo rali em África: "Se a ASO desiste de o fazer em África, fica campo aberto", afirmou o "patrão" da Lagos Sports, acrescentando: "Nós temos essas condições de fazer um rali em África e então vamos nós".

16.01.08
CIPRIANO LUCAS
em:

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Mensagem por Oscar » 17 jan 2008, 16:34

Ando a ler o livro da história do Dakar e seus relatos individuais de vários pilotos.
É de pasmar, tou deliciado.


:nod:
Abraços
Oscar
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Mensagem por Oscar » 17 jan 2008, 16:34

Assim esqueço todas estas noticias ou especulações. :rolleyes:
Abraços
Oscar
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Mensagem por XPTTO » 17 jan 2008, 19:42

Total nega responsabilidade no cancelamento do “Dakar”

Um dos principais patrocinadores do Lisboa-Dakar, a companhia petrolífera gaulesa Total, desmente as notícias que apontam a empresa francesa como a principal responsável pelo facto da maratona ter sido cancelada na véspera da partida. “É completamente falso”, afirma, em entrevista ao Autohoje, Pedro Abecasis, responsável máximo da Total em Portugal e explica que “os únicos meios logísticos que já estavam montados no terreno eram os do Norte de África para as duas primeiras etapas em Marrocos.” e este “dispositivo só começou a ser desmontado na sexta-feira de manhã”, o dia do anúncio do cancelamento.

Por sua vez, o director de competição do grupo, Denis Marcel, refuta qualquer pressão efectuada pelo governo à companhia ao afirmar que “a Total é uma companhia privada. Assim, é óbvio que a Total nunca recebeu qualquer tipo de instruções ou recomendações para agir de forma a que a prova não se realizasse”.

Mas a descoberta de jazidas de petróleo em território mauritano e a posterior entrega da exploração das a empresas chinesas e não a outras como a Total lançou um novo dado, a possibilidade de ter sido a companhia gaulesa a pressionar o governo. No entanto, mais uma vez, Denis Marcel nega qualquer envolvimento e também descarta qualquer “lobby” junto do governo presidido por Sarkozy, descrevendo esta possibilidade como “um cenário com uma componente imaginativa muito forte”. “Tenho a certeza absoluta que a Total não tem nada a ver com o cancelamento do rali, seja qual for a nossa situação relativamente à exploração de petróleo”, assume Marcel. “Como parceiros da ASO nós fazemos o nosso negócio, vendemos os nossos produtos. É do nosso interesse, de um ponto de vista estritamente de negócio, vender os nossos produtos no rali", conclui.

Forte envolvimento na prova

A Total, enquanto parceiro oficial da organização do Lisboa-Dakar, não se limitava a patrocinar o rali em termos financeiros. O acordo celebrado entre as duas partes contemplava, por parte da companhia petrolífera, a disponibilização de cerca de 50 carros à ASO; de todos os meios aéreos, tanto aviões como helicópteros, desde que a prova entra em Marrocos até ao Dakar; o fornecimento de combustível à organização e a disponibilização de gasóleo e gasolina para todos os concorrentes que só compram se assim o entenderem. "O fornecimento de combustível habitual para a prova é de um milhão de litros", confessa Pedro Abecasis. Para além disso, a companhia fez inúmeras campanhas nos postos de abastecimento, na Internet, na imprensa escrita, na rádio e na televisão e tinha previstas uma série de acções de relações públicas tanto a nível local como global. De qualquer modo, e apesar de tanto Pedro Abecasis e Denis Marcel admitirem que a Total teve perdas com o cancelamento da prova, o francês garante que “nunca disse que a Total e a Mauritânia estavam entre os que mais perdas sofreram com o cancelamento” mas assume: “o que disse e continuo a dizer é que, obviamente, a Total teve algumas perdas, tal como os restantes parceiros, especificamente ao nível de consumíveis que foram especificamente concebidos para o ‘Dakar’.

Fonte:
AUTOHOJE
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Mensagem por XPTTO » 20 jan 2008, 22:14

Segundo o AUTO HOJE

João Lagos perfila-se para recriar o LISBOA - DAKAR

Afinal o rali ainda não morreu!

Tudo indica que os franceses da ASO, organizadora do "Dakar" se vão virar para a América do Sul e ao deixarem África livre, João Lagos já se perfila como o candidato a recriar o Lisboa - Dakar... livre de pressões políticas e com o apoio do Estado português!

"Se estes esquecerem o continente africano, nós cá estaremos para ocupar a sua posição! " Disse João Lagos.
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Mensagem por Rui Castanheira » 21 jan 2008, 09:55

Nem mais! Vamos a isso [clap] [clap] [clap] [clap] [clap]
UM GRANDE ABRAÇO
SEMPRE A BOMBAR MATO FORA!!!
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Mensagem por paulo moraes » 23 jan 2008, 13:07

acho pouco provavel a joao lagos sport organizar uma coisa dessas!
so se forem buscar a malta da ASO de outra maneira e por aquilo que conheco dos elementos da joao lagos sport e melhor estarem quietinhos!!

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Mensagem por XPTTO » 23 jan 2008, 13:34

paulo moraes Escreveu:acho pouco provavel a joao lagos sport organizar uma coisa dessas!
so se forem buscar a malta da ASO de outra maneira e por aquilo que conheco dos elementos da joao lagos sport e melhor estarem quietinhos!!


Mas olha que isso está contemplado, pois faz parte de um acordo caso haja cedência da ASO.
Já li algo sobre isso, não me lembro se foi cá se foi num site francês. :confused:
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