"Os combustíveis convencionais (gasolina e gasóleo) são caros e emitem substâncias tóxicas que poluem o ar. O GPL é seguro e amigo do ambiente.
Na esteira da consciência ambiental e da recessão económica, a mudança para um combustível como o GPL parece ser o passo na direcção certa.
Mudar a sua frota para GPL, um combustível verde, pode atrair clientes, por estar a zelar pela ecologia mundial, reduzindo as emissões de chumbo, benzeno e emissões de gases que provocam efeito de estufa.
O GPL não é corrosivo e, portanto, não reage com as peças do motor, aumentando assim a vida do mesmo. Proprietários de frotas de camiões são frequentemente confrontados com o desafio de gerir os custos dos combustíveis e de manutenção dos seus veículos. A utilização de GPL como combustível permite reduzir os custos dos combustíveis em pelo menos 10%.
O GPL em motores a gasóleo funciona em sistema de fumigação, o que dá a qualquer motor maior potência (entre 15% e 25% mais binário e cavalos), o que proporciona aos transportes pesados uma maior eficiência.
Com o ECO-GPL pode ajudá-lo a aumentar o seu negócio mantendo a sua frota em bom estado de conservação e ao mesmo tempo reduzir os custos."
"Ottorização:
Uma técnica é modificar o motor Diesel em motor de ciclo Otto, modificando a cabeça dos cilindros de forma a criar uma câmara de combustão (ou mesmo substituindo-os por uns já preparados para o efeito) e a cabeça do motor de forma a poderem ser utilizadas velas de ignição. A esta alteração mecânica acompanha a inclusão dum mecanismo para comando da ignição. Esta técnica tem como grande vantagem o motor ficar a trabalhar 100% a GPL ou gás natural. As desvantagens são o elevado custo, o risco da conversão e a perda da eficiência como motor Diesel. Apenas em alguns países Asiáticos se comercializam Kits completos e se fazem um reduzido número de conversões deste tipo.
Dual-Fuel:
Trata-se na verdade numa conversão dum veículo Diesel para um veículo que passa a consumir simultaneamente Diesel e GPL ou Gás Natural. Este tipo de solução é conhecida desde o tempo do inventor do motor Diesel, Rudolph Diesel, verificou que adicionando uma certa quantidade de Gás Natural ao ar da admissão (conhecido como fumigação), o motor aumentava consideravelmente a potência e diminuía drasticamente o fumo. Entre estes existem os de injecção directa de Gás Natural que conseguem taxas de substituição na ordem dos 80%, tendo já conseguido chegar aos 95% em condições muito específicas de funcionamento do motor. Para cada litro de Diesel substituído, torna-se necessário cerca de 1,5 litros de Gás Natural, sendo a diferença de custo entre os dois combustíveis o factor de peso em termos económicos. Para as emissões de gases poluentes as vantagens são notórias. De momento os equipamentos que existem são específicos para determinados modelos (veículos pesados apenas) e a conversão ultrapassa os 20.000€, um valor ainda elevado mesmo olhando ao custo total dum veículo pesado e da economia em combustível que resulta da transformação. Outra técnica usada nos sistemas Dual-Fuel é a de injectar GPL ou Gás Natural através da admissão misturado com o ar. São normalmente sistemas “não invasivos”, ou seja, não alteram a mecânica original do veículo nem os seus componentes. O gás faz aumentar a eficiência do motor, podendo aumentar a potência e binário, devendo no entanto evitar que se ultrapassem os valores máximos dados pelo fabricante a fim de não prejudicar a longevidade do motor. As percentagens de substituição de Diesel que se obtêm dependem do equipamento, motor, tipo de utilização e se usamos GPL ou Gás Natural. Sistemas mais evoluídos conseguem já valores de consumo totais de GPL + Diesel inferiores a consumos só de Diesel antes da conversão, trata-se de um salto importante tanto a nível económico como de redução de emissões. Nestes sistemas a principal função do GPL é melhorar a eficiência de combustão do Diesel, não necessitando por isso de grandes quantidades de substituição. Genericamente a redução de consumo de Diesel pode ir dos 15% aos 45%, com adição entre 8% a 20% de GPL. Utilizando Gás Natural esta percentagens podem ser superiores.
Quanto às emissões de gases poluentes, a opacidade (fumo) e partículas diminuem drasticamente (pode chegar aos 80%) e o CO2 (12%) e os NOx (30%) também têm diminuições significativas. Com o GPL pode verificar-se um aumento dos HC.
Esta tecnologia (Dual-Fuel, injecção indirecta) acaba de chegar a Portugal despertando desde logo um grande interesse principalmente nas empresas de transportes. Poderá ser uma solução de redução de custos e de alguns agentes poluidores, onde não é ainda viável a utilização de outras alternativas ao Diesel."
"Automóveis a Diesel com GPL ?
Será Compativel?
14-10-2006
A Resposta é Afirmativa, no entanto tem os seus "Q's"...
GPL EM MOTORES DIESEL - FICÇÃO OU REALIDADE ?
A instalação de sistemas de GPL e GNC em veículos Diesel é não só possível como tem sido largamente implementada (fora de Portugal) em veículos pesados com o objectivo principal de reduzir a poluição...
A título de exemplo aqui vai um link da IWEMA, que é a principal especialista da Europa em instalações de GPL em Range e LandRovers: IWEMA enterprise, diesel on LPG (refira-se que os sistemas aqui patentes são aspirados, com misturador, pelo que estão longe de ser os mais eficientes).
Há vários processos de fazer a transformação, aqui vão eles por ordem cronológica do seu aparecimento:
1) "Downgrade" de um motor Diesel...o motor é transformado num motor de ignição por faísca (vulgo gasolina) através da instalação de um sistema de ignição (velas, cabos, bobine, centralina, etc) e redução da taxa de compressão.
Para além do custo elevado isto implica uma diminuição da eficiência do motor em cerca de 30%(um motor de ignição por faísca é muito menos eficiente do que um Diesel), o que anula parcialmente os ganhos conseguidos com o GPL...
2) Fumigação de GPL no colector de admissão(com misturador, injecção gasosa ou injecção líquida)...como o GPL tem uma octanagem elevada suporta a compressão elevada sem detonar desde que a mistura seja suficientemente pobre.
Isto permite a entrada no motor de uma mistura GPL-ar que sofre ignição apenas quando o gasóleo é injectado. A quantidade máxima de GPL injectado aumenta com o grau de sofisticação da gestão da mesma, e com o tipo de injecção do motor Diesel,sendo que com injecção directa e uma centralina própria é possível substituir 70% do gasóleo por GPL...no entanto em termos energéticos 1litro de gasóleo corresponde a aproximadamente 1,3 litros de GPL, portanto com o GPL a 0,55€, corresponderia a um preço equivalente de gasóleo de 0,70€...nos motores mais antigos(em que a queima do gasóleo é incompleta, o que pode ser aferido pela quantidade de fumo produzida) há ainda um ganho ao queimar o carbono que normalmente seria libertado que pode resultar numa diminuição do consumo total em 30%, mas em motores novos common-rail de segunda geração este ganho pode ser de apenas 5%...
3) A grande promessa para o futuro é no entanto a injecção directa de GNC na câmara de combustão, com o que seria possível substituir 95% do gasóleo...estão neste momento em investigação e desenvolvimento sistemas deste tipo, mas como me pediram sigilo, mais não digo...
NOTAS FINAIS:
Em qualquer destes sistemas o motor queima sempre em simultâneo gasóleo e GPL, o que aliado ao facto destes sistemas custarem a partir de 3000€, torna a transformação pouco atractiva. No entanto o motor recebe um bónus que pode ir até aos 30% de potência extra o que é um incentivo, além disso o depósito de GPL pode ser mais pequeno do que o habitual, uma vez que o carro continua a consumir gasóleo....
Agora cada um que faça as suas próprias contas...
Autor : RDD48856
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