Diário do DAKAR 2006 - By infordesporto

Tudo sobre elas .... partilha a tua experiência , organiza uma , ou fala sobre alguma em especial , não te esqueças das fotos .....

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Diário do DAKAR 2006 - By infordesporto

Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:47

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Pela sua posição geográfica, que constitui um traço de união entre a Europa e a África, Portugal tinha naturalmente vocação para receber o Dakar. As semanas passadas na confecção do percurso permitiram-nos descobrir que a região tem ainda para oferecer muito mais que um majestoso quadro para a grande partida. Depois de aproveitar a serenidade de Lisboa, será de imediato questão de desporto, de competição, de autêntico rali raid. Este ano, não haverá um prólogo, mas o espectáculo estará realmente presente. As duas especiais portuguesas serão dignas das grandes horas da Baja de mesmo nome. Mas cuidado com as máquinas, pois estamos apenas no começo do rali.


O percurso:

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1ª ETAPA

Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:48

1ª ETAPA


LISBOA - PORTIMAO
Etapa 1 (31/12)
As pistas do Alentejo

Desta vez, o continente europeu não vai ser palco de meras ligações extensas e um sector competitivo diminuto, já que a importância da navegação vai ser posta à prova desde o início. As pistas a utilizar vão dar primazia à pilotagem, mas o sectores mais técnicos e sinuosos apresentam-se como armadilhas para quem não estiver atento. Como tal, aquando da passagem de ano, será possível olhar para uma classificação geral mais real.

Ligação: 186 KM - Especial: 83 KM - Ligação: 101

Editado pela última vez por comman em 04 jan 2006, 11:00, num total de 2 vezes.

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2ª ETAPA

Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:49

2ª ETAPA

PORTIMÃO - MALAGA
Etapa 2 (01/01)
As cristas do Algarve

Ainda e sempre em território português, o segundo sector selectivo conta com um percurso com mais de 100 quilómetros, mais uma estreia em ano de estreias. Utilizando uma pista rápida e montanhosa, o Euromilhões Lisboa-Dakar deixa Portugal rumo ao país vizinho, numa ligação de cerca de 400 quilómetros até ao embarcadouro de Málaga. A travessia dura sete horas.


Ligação: 65 KM - Especial: 115 KM - Ligação: 387 KM
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3ª ETAPA

Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:49

3ª ETAPA

NADOR - ER RACHIDIA
Etapa 3 (02/01)
Novidades a leste

Os nomes são conhecidos, o local é que não. O sector que liga Nador a Er Rachidia já apareceu por três ocasiões no programa do Dakar, mas este ano o percurso é totalmente novo. Os primeiros "oueds" devem significar os primeiros erros de navegação, sobretudo para quem estava habituado ao mais moderno e eficaz GPS. Em Marrocos, o Dakar começa a verdadeira selecção.


Ligação: 237 KM - Especial: 314 KM - Ligação: 121 KM
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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:49

4ª ETAPA

ER RACHIDIA - OUARZAZATE
Etapa 4 (03/01)
As portas do deserto

As primeiras dunas – cenário que no ano passado não se verificou em Marrocos – recordam aos concorrentes que se encontram às portas do deserto. Considerada como a "especial" mais diversificada da prova, pás e placas devem ser utensílios prontos a serem utilizados a qualquer momento, antes de passar pelos lagos salgados, os "oueds" arenosos e ainda o "reg" (deserto de pedra). Navegação primordial para evitar perdas de tempo irrecuperáveis.


Ligação: 56 KM - Especial: 386 KM - Ligação: 197 KM
Editado pela última vez por comman em 04 jan 2006, 10:54, num total de 1 vez.

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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:54

Classificações no final da 4ª ETAPA:

MOTOS:
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CARROS:
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CAMIÕES:
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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:57

OS PORTUGUESAS NA 4ª ETAPA...

Portugueses em dificuldades
Nos automóveis a grande maioria dos portugueses não lidou muito bem com a etapa de hoje. Carlos Sousa não foi além da 18ª posição e nos lugares seguintes ficaram Francisco Inocêncio (35º) e Luís Costa (41º).

O piloto do Toyota merece claramente o destaque na medida em que, embora inscrito na Categoria T1, tripula um verdadeiro T2, ou seja um carro próximo dos de série. A sua estreia está a ser bastante auspiciosa e na classificação geral já é o quarto português.

Outro resultado notável é o de Ricardo Leal dos Santos (57º) que, a solo, se cotou como o quinto melhor português colocando-se entre Paulo Marques (42º) e Miguel Barbosa (61º)

Entre os azarados do dia estão Pedro Grancha que não cumpriu a totalidade o percurso a contas com um problema na bomba do servofreio e Pedro Gameiro com a embraiagem partida.

Atrás dos seis primeiros já citados colocaram-se, até este momento, Nuno Inocêncio (77º), Helder Oliveira (78º), que partiu para esta etapa na cauda do pelotão, Bernardo Vilar (81º) e Lino Carapeta (84º).


MOTOS:
Faria de regresso e Rodrigo Amaral 13º da classificação geral
Depois de ter ganho a segunda etapa Ruben Faria voltou a estar em plano de grande evidência conseguindo na primeira etapa que incluiu dunas, bastante navegação e muita variedade de pistas um excelente 11º lugar sendo o melhor de entre os estreantes.

O piloto algarvio subiu com este resultado para a 22ª posição da classificação geral apenas superado por Rodrigo Amaral que ocupa agora a 13ª posição.

Um pouco mais para trás estão Helder Rodrigues no 34º lugar e Ricardo Pina em 39º. Nuno Mateus que teve problemas nesta 4ª etapa baixou para 44º lugar.


CARROS:
Também entre os portugueses problemas logo no início da etapa para Carlos Sousa enquanto Pedro Grancha está para ao km 61, Miguel Barbosa continua a sentir problemas na sua máquina o mesmo acontecendo com Pedro Gameiro. Luís Costa era em CP2 o melhor a seguir a Carlos Sousa seguido de Francisco Inocêncio e Paulo Marques.

CAMIÕES:
Elisabete Jacinto foi mais uma vez figura de destaque. Depois do já muito significativo 22º lugar na etapa de ontem, onde teve de ultrapassar vários carros e camiões, hoje isso voltou a acontecer e a piloto do Renault Kerax terminou na 18ª posição depois de nos CP’s ter sido creditada como a 16ª mais rápida. De salientar que apenas 80 carros terminaram com melhor tempo que Elisabete Jacinto.
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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 10:58

5ª ETAPA

OUARZAZATE - TAN TAN
Etapa 5 (04/01)
A estrada do uade

Terceiro sector selectivo na ordem dos 300 quilómetros em Marrocos. Com um percurso diversificado, ora rápido ora sinuoso, a relação dentro do habitáculo deverá estar perfeitamente "oleada" para que os mais de 1000 quilómetros percorridos em território marroquino não comprometam a posição na classificação geral.


Ligação: 187 KM - Especial: 350 KM - Ligação: 282 KM

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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 15:28

Resultados da 5ª ETAPA

Lisboa-Dakar: Ruben Faria sobe para 12º nas motos

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O português Ruben Faria subiu hoje para o 12º lugar na classificação de motos do Rali Lisboa-Dakar, depois de ter terminado a quinta etapa na quarta posição.

O português Ruben Faria foi o melhor piloto luso na etapa, ao terminar em quarto, a 8.14 minutos do vencedor, o que lhe valeu uma subida de dez posições, ocupando agora o 12º lugar da geral, a 59.06 minutos do líder.

Também nas motos, o espanhol Marc Coma (KTM) continua a liderar a geral, pelo segundo dia consecutivo, apesar de ter terminado a quinta etapa, disputada entre Ouarzazate e Tan Tan (Marrocos), num percurso de 819 quilómetros (350 de especial), em segundo, a 3.41 do vencedor, o francês Cyril Despres (KTM).

Cyril Despres gastou 3:47.40 horas, numa tirada marcada pela neblina que complicou um pouco mais a dificuldade própria do terreno.

O espanhol Isidre Esteve Pujol foi hoje terceiro classificado e permanece igualmente em terceiro na classificação geral do Lisboa-Dakar.

A sexta etapa da prova de todo-o-terreno vai ligar Tan Tan a Zouerat, na Mauritânia, num total de 792 quilómetros, 444 dos quais em especial.


Peterhansel consegue primeira vitória

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Stephane Peterhansel conseguiu neste Dakar a sua primeira vitória mas nem por isso este resultado alterou a correlação de forças que continua a pender para a VW. O construtor germânico tem os seus cinco carros nas seis primeiras posições.

Na derradeira etapa em solo marroquino Peterhansel levou o seu Mitsubishi à vitória gastando menos 1m12s que o VW do americano Mark Miller. As posições seguintes foram conquistadas por Juan Roma (Mitsubishi), Jean Louis Schlesser (Schlesser Ford) e Luc Alphand. O líder da prova Carlos Sainz (VW), não foi além do 9º lugar cedendo 8m59s a Peterhansel. Contingências de abrir a pista! Carlos Sousa melhorou bastante a sua prestação face ao dia de ontem e realizou o 12º tempo sendo o 4º entre os privados.

Na classificação geral apenas Luc Alphand, em terceiro lugar, se intercala no domínio absoluto da VW. À sua frente estão Sainz e Kleinschmidt e atrás Miller, De Villiers e Saby. Carlos Sousa subiu para o 13º lugar. Peterhansel é agora 9º e viu a desvantagem para o primeiro reduzida para 9m25s. Ou seja o domínio pertence à VW mas as diferenças ainda são muito escassas.

Entre os restantes portugueses, e à passagem por CP2 (km229), o mais rápido tinha sido Paulo Marques (40º) seguido de Francisco Inocêncio (42º), Nuno Inocêncio (46º), Bernardo Vilar (56º), Luís Costa (57º) e Helder Oliveira (58º).
Editado pela última vez por comman em 04 jan 2006, 18:42, num total de 1 vez.

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Mensagem por Manwell_Mayraids » 04 jan 2006, 15:55

Bem, altamente Morais. :thumbsup:

Vamos ter que te contratar como jornalista de serviço para dia 21 e 22 Jan 06. [clap] [clap] [clap]


Espero que o cachet não seja muito elevado. :rolleyes:
Editado pela última vez por Manwell_Mayraids em 04 jan 2006, 18:29, num total de 1 vez.
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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 18:29

Manwell_Mayraids Escreveu:Bem, altamente Morais. :thumbsup:

Vamos ter que te contratar como jornalista de serviço para dia 21/01/06. [clap] [clap] [clap]


Espero que o cachet não seja muito elevado. :rolleyes:


eheheh o cache não é significativo... a parte cara será mesmo o catering... que deverá incluir o famoso presunto da lixa e o famoso vinho alentejano... E pelo andar da carruagem e pela adesão ao encontro, vão ser precisos 30 presuntos e umas quantas pipas de vinho... :nod: à pois é!
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Mensagem por Manwell_Mayraids » 04 jan 2006, 18:36

Tive que corrigir ..... o texto para dia 21 e 22 . [bigsmile]

Posso fazer ao contrario ?

Ou seja levar o famoso Verde da lixa e o famoso presunto de Porco Preto da raça alentejana, classificado por bolotas (3,4, e 5 bolotas) por conta do Paulo Lança e do Gameiruz. [hum]
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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 18:39

Manwell_Mayraids Escreveu:Tive que corrigir ..... o texto para dia 21 e 22 . [bigsmile]

Posso fazer ao contrario ?

Ou seja levar o famoso Verde da lixa e o famoso presunto de Porco Preto da raça alentejana, classificado por bolotas (3,4, e 5 bolotas) por conta do Paulo Lança e do Gameiruz. [hum]


lá terá que ser... e assim, aproveito e meto na mala uma grade de vinho verde aqui da zona tb! Só há um "pequeno" problema...... é que eu vou na sexta-feira para baixo, e à noite já vou estar com alguns membros do PA :rolleyes:
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Mensagem por comman » 04 jan 2006, 18:44

6ª ETAPA

MAURITÂNIA

Especialidade nacional: a areia. A travessia da Mauritânia desempenha o papel de justiceiro na hierarquia do rali. Aqueles que lá se apresentarem em plena posse dos seus meios terão todas as probabilidades de brilharem, mas também se pode perder lá tudo. Reino das dunas e do fora de pista, o coração do Sara é por excelência o sítio onde os navegadores se manifestam.

TAN TAN - ZOUERAT
Etapa 6 (05/01)
Rumo a sul

Com 336 quilómetros de ligação através do Saára Ocidental, a sexta etapa começa já em território da Mauritânia. Exigente do ponto de vista físico, o bom desenrolar das etapas anteriores será uma preciosa ajuda para a concentração de piloto e navegador, sobretudo de noite durante a ligação. Pista larga e rápida antes de uma porção arenosa, é este o perfil da entrada na Mauritânia.


Ligação: 336 KM - Especial: 444 KM - Ligação: 12 KM

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Mensagem por comman » 05 jan 2006, 10:03

OS COMENTÁRIOS DOS PILOTOS ANTES DE COMEÇAREM A 6ª ETAPA:

13º - Carlos Sousa (Team Galp Energia)
“Este ano as especiais marroquinas estão muito diferentes”, observou Carlos Sousa, explicando que “estão bastante mais duras e exigentes e põem realmente os carros à prova. Decidi não arriscar muito visto que haviam muitas pedras soltas no percurso, mas, ainda assim, estou satisfeito por me ter aproximado outra vez do Top Ten. Estou confiante relativamente à Mauritânia”.

15ª Elisabete Jacinto (Renault Trucks Trifene 200)
“O percurso escondia muitas armadilhas e que exigia muita atenção para não comprometer a mecânica” salienta a piloto portuguesa, que acrescenta ainda que “a etapa de ontem deixou para trás alguns carros rápidos que me ultrapassaram e deixavam uma nuvem de pó que tornava mais difícil a condução. Tentei vir serena mas encontrei um bom ritmo e fui ultrapassando alguns dos meus adversários. O Marku Allen por exemplo percebeu que eu estava a ser mais rápida e facilitou a ultrapassagem, mas nem todos procederam assim”.

30º - Paulo Gonçalves(Team Repsol/Honda)
“Creio que melhor era impossível. A Especial correu-me realmente muito bem, larguei muito atrás devido aos problemas de ontem e passei o tempo todo a ultrapassar concorrentes. De início ainda fui contando, mas depois desisti. Estou mesmo muito contente com o resultado, garantir o 30º tempo depois da queda de ontem é excepcional. Demonstra não só que estou física e psicologicamente bem, mas que o Augusto fez um excelente trabalho de recuperação da minha CRF 450X”

44º - Paulo Marques (Team Repsol/Tsunami)
“Começámos o dia a rodar bem, mesmo assim chegámos a CP1 a perder cerca de 2m30s para o Francisco Inocêncio. Depois recuperámos e passámos para a frente dele no segundo controlo horário, só que a fase final da Especial era muito pedregosa e achámos por bem levantar um pouco o pé para evitar dissabores. Foi por esse motivo que acabámos por ser apenas os quartos portugueses na tirada de hoje. Ainda só fizemos 3.000 km e temos outros 6.000 pela frente; ainda há muito rali para correr. Amanhã entramos na Mauritânia e na areia, é aqui que se vai fazer a grande selecção entre os pilotos e é também aqui que vamos entrar no piso onde o meu Mitsubishi Proto se dá melhor”

54º - Luís Costa (Moletto Sport)
“Os primeiros quilómetros foram duríssimos. Muita pedra solta e demasiadas valas. Nos primeiros vinte a trinta quilómetros da especial, fomos ultrapassados por uma dezena de concorrentes e viríamos a furar, o que nos atrasou bastante. Os camiões continuam a ser um problema. Só abrandam no mau piso e em estradões é impossível ultrapassá-los. Para além disso, hoje, ainda apanhámos com muito pó de dois concorrentes que ficaram presos num banco de areia”

60º - Ricardo Leal dos Santos (Pioneer Berner Desert Team)
“A excelente adaptação para andar ao nível dos mais rápidos pilotos nacionais tem a ver com o facto de eu me sentir no carro tão à vontade como me sentia no Quad, particularmente ao nível de navegação mas também acho que na condução consigo para aqui trazer todas as referências da moto. Por isso é que apesar deste bom ritmo o carro continua sem uma beliscadura e é, dos quatro da equipa, o que menos trabalho dá aos mecânicos no final do dia. Hoje foi mais uma etapa sempre a abrir mas sem ter cometido qualquer erro”

76º Pedro Grancha (VR2 Motorsport)
"As dificuldades foram enormes. A pista era chata para se ultrapassar. Muita pedra, muito pó, muitas ratoeiras e a última coisa que queria era fazer alguma asneira. Por isso havia que ter muita paciência, estar com muita atenção e ultrapassar pela certa. Mas foi muito sofrido. Eram uns atrás dos outros. Felizmente que amanhã já vamos partir umas oitenta posições mais à frente. Não se consegue tudo num só dia. O Dakar é mesmo assim"

89ª - Madalena Antas (Promotech)
“Para além do pó que nos vai concerteza acompanha até Dakar, hoje o caminho era percorrido sobre um piso muito irregular, cheio de pedras de grandes dimensões, que nos trouxeram o receio de furar. Optámos por andar com um ritmo interessante, evitando as zonas mais duras, que por diversas vezes contornámos e passando com todos os cuidados sobre os pedregulhos – ver a foto enviada – para não termos que parar e mudar uma roda.
Estava realmente tudo bem, até que, a cerca de 70 Km do final a direcção deixou de estar assistida e foi com enorme esforço que acabámos de novo a etapa. Estamos motivados e certos de que vamos conseguir superar as dificuldades “oferecidas” pela Mauritânia…”

130º - Miguel Barbosa (Nissan Dessoude)
“Hoje não consigo esconder o meu desânimo. Ontem lutámos tanto para recuperar posições e voltámos tudo para trás outra vez devido a problemas no carro. Ao quilómetro 50 da classificativa partiu-se o veio da transmissão. Tivemos que solucionar o problema o que nos fez perder mais de uma hora. Ficámos só com tracção atrás e obviamente que quando chegámos às zonas de areia ficámos atascados. Estava à espera de um dia tranquilo e afinal foi tudo ao contrário. O único aspecto positivo é que consegui chegar ao final da etapa mesmo que muito atrasado e cansado. Amanhã é um novo dia, e espero que mais positivo. Vamos procurar recuperar posições mesmo que estejamos conscientes que vamos largar de trás o que dificulta mais as coisas”

163º António Ventura (HP/Cetelem)
“Etapa a etapa vou cumprindo os meus objectivos. Mas as dificuldades são brutais, a dureza das especiais são muito violentas para quem está em cima da Quad. Estou muito contente com o meu desempenho apesar de por vezes sentir que estou nos meus limites físicos. Chego ao final das etapas com a sensação de ter levado uma tareia, que na realidade até levei, porque as vezes que vou ao chão devido à irregularidade do piso, deixam-me cheio de mazelas”.
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Mensagem por Manwell_Mayraids » 05 jan 2006, 10:38

comman Escreveu:lá terá que ser... e assim, aproveito e meto na mala uma grade de vinho verde aqui da zona tb! Só há um "pequeno" problema...... é que eu vou na sexta-feira para baixo, e à noite já vou estar com alguns membros do PA :rolleyes:


Pois..................... e a fonte seca logo no primeiro contacto de Patroleiros. [hum] [bigsmile]
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Mensagem por comman » 05 jan 2006, 12:40

Manwell_Mayraids Escreveu:
comman Escreveu:lá terá que ser... e assim, aproveito e meto na mala uma grade de vinho verde aqui da zona tb! Só há um "pequeno" problema...... é que eu vou na sexta-feira para baixo, e à noite já vou estar com alguns membros do PA :rolleyes:


Pois..................... e a fonte seca logo no primeiro contacto de Patroleiros. [hum] [bigsmile]


E não é que é verdade... os patroleiros bebem mais que os próprios patrois!
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Mensagem por comman » 06 jan 2006, 12:36

Etapa 6 – Portugueses/Autos
Paulo Marques passa para 2º português
Numa etapa em Carlos Sousa voltou a não ser muito feliz, terminando a especial com o 18º tempo, o segundo mais rápido foi Nuno Inocêncio que completou o dia na 30ª posição. O acidente que poderá ter colocado Francisco Inocêncio fora de prova colocou agora Paulo Marques como o segundo melhor português.
Atrás do mais veterano dos pilotos portugueses que ocupa a 32ª posição, está o estreante Luís Costa (45º) seguido pelos também veteranos Bernardo Vilar (48º) e Ricardo Leal dos Santos (61º) se bem que este aposte neste Dakar numa participação de carro e a solo.

"Estou muito contente com o resultado. Temos adoptado uma estratégia algo conservadora, mas está a dar frutos. Já somos os segundos melhores portugueses e já estamos muito perto dos 30 primeiros. Vamos continuar a dar o nosso melhor para mantermos a posição entre a armada lusa e, ao mesmo tempo, para subir mais uns quantos furos na classificação geral. Hoje tivemos uma etapa muito longa, cansativa e muito rápida, mas que já conhecia bem de outras edições, o que acabou por facilitar um pouco em termos de navegação", afirmou Paulo Marques já após ter chegado ao bivouac.

"Nem mesmo o primeiro grande cordão de dunas que tivemos de cruzar se apresentou como grande problema. Ao contrário do que a organização havia divulgado, as dunas de hoje eram fáceis e não tivemos dificuldades em transpô-las. Agora só espero que não se verifique o contrário em relação ao que ainda temos pela frente", confessa o famalicense.

Já Carlos Sousa salienta que "estou a fazer o melhor que posso, mas ainda há muitos carros oficiais em prova e os Buggy do género do carro do Schlesser estão a andar muito bem. Resta-me impor o ritmo possível e ficar à espera de uma oportunidade para ganhar alguns lugares na geral", explicou o piloto da Nissan Navara.

"Hoje já senti melhor o carro. Demos um passo em frente nas suspensões, mas só se vai notar a vantagem efectiva quando regressarmos para as pistas de terra, nas dunas não faz grande diferença", referiu o piloto.

"Acredito que a etapa de amanhã, com 499 km de sector selectivo, vá trazer algumas surpresas, porque o navegador é que vai fazer a diferença. Não podemos perder muito tempo a encontrar as passagens das dunas, mas as indicações no ‘Road Book’ serão escassas. Espero que tudo corra bem, parece-me que nas duas próximas etapas que totalizam mais de 1000 quilómetros, tudo pode acontecer. O Dakar é o Dakar, ninguém sabe como acaba o dia de amanhã. Já me aconteceu ir em terceiro da Geral e cair para 40º…", lembrou Carlos Sousa que espera melhor sorte para as próximas etapas.

Editado pela última vez por comman em 06 jan 2006, 12:38, num total de 1 vez.

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Mensagem por comman » 06 jan 2006, 12:37

7º ETAPA

ZOUERAT - ATAR
Etapa 7 (06/01)
Passe de mágica

Dos 521 quilómetros do dia, 499 são a valer. Fora de pista até final, as indicações não são muitas no "road book" e quem falhar os WPO serão fortes candidatos a perder horas atrás da pista correcta. Depois da dificuldade das dunas, os concorrentes enfrentam os planaltos empedrados e a famosa "herbe à chameaux".


Ligação: 10 KM - Especial: 499 KM - Ligação: 12 KM
Editado pela última vez por comman em 07 jan 2006, 11:32, num total de 1 vez.

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Mensagem por comman » 07 jan 2006, 11:31

Etapa 7 – Auto
Mitsubishi vira tudo do avesso, Sousa no Top 10
O segundo dia na Mauritânia deixou já marcas na classificação geral com a Mitsubishi a dar por completo a volta aquilo que parecia ser um domínio da VW. Bastou uma etapa, daquelas tipicamente duras do Dakar para que Alphand e Peterhansel passassem para o comando da corrida.
Na etapa Stephane Peterhansel foi o mais rápido. Ganhou 4m23s a Luc Alphand. Jutta Kleinschmidt foi, dos pilotos da VW a que mais resistiu e se na etapa ficou a 11m49s do vencedor na classificação geral é também terceira a três minutos de Peterhansel e seis de Alphand o novo líder.

Carlos Sousa entrou pela primeira vez em cena deste que a prova saiu de Portugal e se era um notável 7º classificado em CP2 apenas com pilotos oficiais à sua frente a ponta final não foi a melhor e terminou num décimo lugar que lhe pode vir a abrir as portas do Top10 ainda nesta etapa, resta saber quanto tempo irão perder Miller e Saby os homens da VW mais atrasados.

Na etapa Al Attiyah voltou a intrometer-se entre os primeiros – foi 5º - e Mathias Kahle num buggy Honda terminou à frente de Carlos Sousa.

Etapa 7 – Moto
Rodrigo Amaral acidentado
Rodrigo Amaral foi obrigado a abandonar o Lisboa-Dakar na sequência de um acidente no início da sétima etapa. O piloto português estava a realizar uma excelente prova, ocupando a melhor posição entre os motards portugueses e cumprindo na íntegra o seu objectivo.
Numa zona muito rápida, 50 quilómetros após o início da especial de hoje, Rodrigo Amaral não conseguiu evitar um monte de “herbe à chameaux”, quando seguia a cerca de 120 Km/h e foi projectado da sua KTM. Segundo as informações até agora recolhidas, o piloto português encontra-se bem e não exige cuidados de maior, contudo foi já diagnosticado algumas costelas fracturadas e está com fortes dores numa mão.

Rodrigo Amaral foi prontamente atendido pelos médicos da organização e já está a ser transportado para Palma de Maiorca, onde efectuará novos exames. O regresso a Portugal deverá ser feito ainda hoje, contudo ainda é cedo para confirmar esta informação.





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Mensagem por comman » 07 jan 2006, 11:32

Histórias do Dakar
A apenas dois dias da etapa de descanso e, por consequência, a meio desta 28ª edição do Dakar são muitas as pequenas e grandes histórias de que a mais mítica das competições de todo-o-terreno é fértil.

Cansaço toca a todos
No dia em que a caravana do Euromilhões Lisboa-Dakar 2006 deixou Marrocos e chegou à Mauritânia, o cansaço é a palavra de ordem. O primeiro motard arrancou às 1h40 da manhã, enquanto o primeiro concorrente dos automóveis lançou-se às 3h19. Com 336 quilómetros de ligação até ao início da especial (com 444 quilómetros de extensão), o sono foi um inimigo a ter em conta. Paulo Marques queixou-se da falta de descanso ao chegar a Zouerat, enquanto Cyril Despres fez o mesmo… mas no início da ligação! Já David Casteu estava “fresco que nem uma alface” no momento de arrancar. “Deitei-me às 20h e dormi cinco horas seguidas, o que precisava”, afirmou.

Queda para Despres
Foi com bastante sofrimento que Cyril Despres, vencedor da edição do ano passado e até então líder da classificação das duas rodas, terminou a sexta etapa do Euromilhões Lisboa-Dakar 2006, após ter dado uma forte queda ao km 273. O francês fez uma luxação à clavícula esquerda que, após exames preliminares, revelou ser de grau 2, não o suficiente para levar o corpo médico da prova a aconselhar o abandono a Despres.

Primeiro a arrancar, primeiro a abandonar
Para a sua estreia na mítica prova de Todo-o-Terreno, António Ventura ficou marcado pelo número um, já que se foi o primeiro concorrente da edição 2006 a arrancar da Praça do Império, no passado fim-de-semana, foi também o primeiro piloto português a ficar pelo caminho. O abandono aconteceu esta quarta-feira, entre Tan Tan e Zouerat, quando o seu Bombardier não aguentou o esforço dos últimos dias, numa altura em que era quarto classificado. “Estou completamente desanimado. Não era este o desfecho que esperava, até porque a parte mais difícil já estava feita e já tinha visto que as dunas não iam ser problema, porque os quilómetros que fiz na areia correram muito bem. Mas a moto não conseguiu aguentar”, referiu.

Usar a imaginação!
Pascal Rigaudeau chegou ao acampamento montado em Tan Tan já noite dentro, depois de várias peripécias que o levaram a fazer cerca de 300 quilómetros em mais de seis horas! O piloto francês teve um furo e foi forçado a fazer os últimos 200 quilómetros sem ter a moto em condições, parando no final da especial para tentar uma reparação de fortuna antes de iniciar a ligação. “Desmontei o pneu e enchi-o de erva para ver se era possível fazer a ligação. Consegui, só que em 6h30 para 300 quilómetros. Nunca tinha feito 20 horas consecutivas a pilotar uma moto. Já não sinto os braços há algumas horas…”.
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Mensagem por comman » 07 jan 2006, 11:33

Etapa 7
Curiosidades e pequenas notícias

Dunas não perdoam

Se é verdade que as etapas marroquinas deixaram a impressão, junto de muitos concorrentes, em como a organização tinha elaborado um programa duro logo para as primeiras etapas, as dunas da Mauritânia não deixaram de fazer várias vítimas… desde os primeiros quilómetros. Sejam erros de navegação, acidentes de percurso ou “atascansos” na areia, dos mais experientes aos “rookies”, muitos são os que ficam pelo caminho ou perdem imenso tempo.

A etapa de hoje é disso um excelente exemplo. Ao km 100, Jean-Louis Schlesser e Giniel De Villiers erraram na escolha da pista correcta a seguir, aí perdendo algum tempo… tal como Al Attiyah, Henrard, Mitsuhashi, Carlos Sousa, Servia e Gache, que optaram pelo mesmo percurso. Bruno Saby, vencedor em 1993, parou durante bastante tempo a 20 quilómetros de CP2 com problemas mecânicos e contou com a ajuda de Stéphane Henrard – ao volante de um VW Race Touareg de 2005 – para trabalho mecânico de recurso. O seu companheiro de equipa, Carlos Sainz, ficou “plantado” nas dunas antes de CP1 e aí perdeu cerca de meia hora, enquanto Mark Miller, também da VW, capotou ao km 399. Ainda nos carros, Kis Sandor e Paul Belmondo não evitaram uma colisão, tendo o navegador de Belmondo fracturado um dedo da mão, sendo transportado de helicóptero. Abandono confirmado para as duas equipas.

Nos camiões, o líder Vladimir Chagin está parado ao km 290, preso nas dunas há mais de uma hora e nas motos há a registar o abandono de Rodrigo Amaral, por queda na fase inicial, tendo sido transportado para o hospital de campanha da prova.

Dormir ou não dormir…

Esta é uma questão que muitos concorrentes, sobretudo de duas rodas, fazem uma vez chegados ao acampamento. É que os atrasos têm sido de tal ordem que passados alguns minutos após a sua chegada já estão de partida! Emmanuelle Jannon, a única concorrente feminina nos Quads, é apenas mais um exemplo. A francesa chegou à sua tenda, mas apenas com uma hora para descansar antes de partir. “Na ligação para a especial, optei por parar um pouco e descansar da etapa anterior. Resultado: cheguei tarde à minha hora de partida e andei o dia todo sozinha!”. Como um azar não vem só, Jannon esteve entre as primeiras a partir para a etapa de hoje (sexta-feira)… devido à largada invertida decidida pela organização. “Ela não queria ir, mas eu expliquei que não dormindo agora, fazia a etapa de dia e descansava quando chegasse”, explicou Antoine Morel, da organização.

Outro caso é o de Francesco Tarricone. O italiano chegou às 2h40 da madrugada de hoje e apenas dormiu duas horas nos dois últimos dias! “O meu depósito traseiro está partido e ainda vou demorar duas horas para conseguir recuperá-lo”, lamenta.

Fazer o boneco para a TV

Há quem queira chegar a Dakar são e salvo e há quem queira dar nas vistas para a família, lá em casa! Terá sido isto que passou pela cabeça de Alan Morel, quando decidiu brindar os espectadores do Euromilhões Lisboa-Dakar 2006 com um “boneco” captado pelo operador de imagem que seguia no helicóptero. Resultado: um capotanço em plena aceleração que deixou marcas no carro e destruiu os instrumentos de navegação, num episódio testemunhado pelo próprio pai! “Quando finalmente se imobilizou e vi que ele nada tinha, não deixei de lhe dar um valente raspanete”, confessou Antoine Morel.

O susto de uma vida

Por certo que Eric Vogouroux não irá esquecer esta edição do Dakar tão cedo! O piloto francês do Pro Tuck não evitou uma colisão com o motard Simon Droux, ainda que nada pudesse ter feito para evitar o acidente. “Tinha já começado a ultrapassá-lo e ele regressou à pista para se desviar de qualquer coisa na berma. Acertei-lhe em cheio de tal forma que o barulho foi impressionante e fiquei com a sensação de lhe ter esmagado os ossos todos! Parei logo o carro e sai, em pânico. Mas quando vi que ele nada tinha, abracei-o com tanta força… mesmo se ele me continuava a insultar!”.
Editado pela última vez por comman em 07 jan 2006, 11:35, num total de 1 vez.

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Mensagem por comman » 07 jan 2006, 11:35

8ª ETAPA

ATAR - NOUAKCHOTT

Etapa 8 (07/01)
O "hole shot"

São 568 quilómetros ao programa, dos quais 508 são cronometrados. Na primeira parte, o percurso é bastante sinuoso, atravessando desfiladeiros e "oueds", dando depois lugar a um sector muito rápido, convidativo a tempos "canhão" ou despistes aparatosos.

Ligação: 34 KM - Especial: 508 KM - Ligação: 26 KM

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Mensagem por Paulo Lança » 07 jan 2006, 23:51

e já vai na 8ª etapa [clap] excelente trabalho comman :thumbsup:

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Mensagem por comman » 08 jan 2006, 15:06

Magnaldi volta a vencer
Carlos Sousa está cada vez mais próximo dos seus objectivos. Apenas os buggy Schlsser, que já somam três vitórias o impedem de ser o melhor atrás das equipas de fábrica. Com a Mitsubishi a subir a e VW a descer, Peterhansel é o novo comandante.

Carlos Sousa terminou na 8ª posição gastando mais 34m38s que Thierry Magnaldi, numa etapa em que para além do francês com um buggy Schlesser apenas três Mitsubishi e outras tantos VW ficaram à sua frente. O segundo tempo averbado por Stephane Peterhansel permitiu-lhe passar para o comando destronando o seu companheiro e compatriota Luc Alphand. Atrás do vencedor do Dakar 2005 colocou-se o americano Mark Miller, o primeiro da VW e Joan Roma. Um facto saliente é que todos estes quatro primeiros classificados são ex-motards.

Luc Alphand não foi além da 5ª posição na etapa o que se repercutiu na perca da liderança se bem que por escassos 32 segundos. Muito maior é a diferença entre primeiro e terceiro – De Villiers (VW) – que ascende aos 26m16s. Jutta Kleinschmidt que teve uma etapa para esquecer desceu para a 5ª posição, atrás de Roma, a mais de uma hora de Peterhansel.

Com estes resultados Carlos Sousa subiu ao 9º lugar da classificação geral.

Vitória de Casteau, Helder Rodrigues foi 7º
Helder Rodrigues está a adaptar-se ao Dakar de uma forma surpreendente. Não só conseguiu ultrapassar a primeira metade da corrida sem dificuldade de maior, como já aparece no topo da classificação após as duas mais difíceis etapas da prova.
Na etapa de hoje o piloto português terminou na 7ª posição a apenas 9m51s do vencedor David Casteau sendo ainda o melhor piloto da Yamaha.

Casteau que fez quase toda a etapa acompanhando o seu chefe de equipa Cyril Despres acabou também por permitir, com uma excelente navegação que o vencedor do Dakar do ano passado recuperasse cerca de seis minutos ao líder que continua a ser Marc Coma.

Coma foi quinto na etapa atrás de Blais, Despres, Esteve e à frente de Caldecott e Rodrigues. O piloto português foi desta forma o primeiro privado e primeiro estreante da classificação.

Na geral os três pilotos da KTM Repsol lideram com Coma a ter uma vantagem de 6m23s sobre Esteve e 11m49 sobre De Gavardo. Despres é quarto a 26m54s. Helder Rodrigues ocupa agora a 16ª posição absoluta.


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