mol@s Escreveu:MIGUEL BRAGA Escreveu:Ora pensa la de novo pfv...

Eu não preciso de pensar , pois é o meu dia a dia lidar com molas e a minha experiencia ao longo dos anos diz-me que esta aplicação não serve para um jipe que ande na estrada e que que faça uns passeios TT , agora para fazer "só trial" penso que é mais uma invenção d´um xico esperto.

Boas!
Também já dediquei algum tempo a pensar nesta solução e como não percebo muito de molas, cheguei a estas conclusões: (corrijam-me se estiver enganado)
1- O jipe parado em posição normal, em teoria, o parafuso que atravessa a mola (como no brinco) encontra-se a meio do sistema de deslizamento.
2- Se circular em alcatrão e mesmo em paralelo não muito arado, a mola contrai e expande usando o espaço de deslizamento na dita peça, tanto para a a frente (no sentido da dianteira, contracção) como para trás.
3- Na TTrialeira a mola ao abrir (expandir) vai ao máximo, como na foto e se o espaço de deslizamento for curto, vai funcionar como batente (o que penso que não se pretende)
4- Se o espaço de deslizamento for superior ao comprimento da mola, das duas uma:
4a) A mola inverte o ângulo e temos de novo o mesmo batente
4b) o sistema vai "batentear" noutro lado qualquer
5- Se a mola tiver dureza/arco/etc que a limite ao máximo de provocar o fenómeno anteriror, talvez e mesmo talvez a coisa funcione.
6- As minhas reservas estão no item 5, ou seja, a mola em situação de repouso (tipo jipe estacionado) vai ter que se aguentar no centro do deslize da dita peça e quanto mais espande ou se contrai, mais terá que ter força directamente proporcional a todo o dispositivo.
7- se de facto a mola quando contrai (a subir uma pedra, por exemplo) a força será mais ou menos proporcional, quando expande é precisamente o oposto; e aqui pedimos ajuda aos amortecedores. Pois, porque os amortecedores neste caso tem um papel ainda mais importante.
Deixo-vos estas considerações e agradecia que se estiver errado me avisem.
CumprimenTTos,
Ricardo