Chegou a minha vez de contar a minha experiência com as temperaturas do Patrol GR RD28T, espero que a minha experiência possa ajudar alguém.
Da primeira vez que queimou a junta da cabeça, os sintomas foram os já muito falados como pressão nos tubos, relas furadas, cuspir o líquido de refrigeração pelo vaso, custar a pegar, etc...
Após o diagnóstico, levou a junta e a cabeça foi testada. Pensei que o problema estava resolvido... Pois não ficou. Por azar fui um dos últimos clientes da oficina que fechou...

O tempo foi passando e o carro ia andando, sempre com cuidado, as viagens eram feitas sempre com um olho na estrada e outro no ponteiro. Sabia que apertando com ele ficava encostado uns kms à frente.
Este ano pensei, vou vender o jipe... Estou farto destes stresses.
Mas mudei de ideias, este carro já é um membro da família, já são 20 anos cá em casa.
Meti o carro numa oficina conhecida, que me disse que a junta estava queimada... Isso sabia eu.
Eis as tarefas que pedi para serem executadas:
- Remover o motor
- Remover todas as relas do mesmo
- Lavar o bloco por dentro, teve de ser com um arame e com a maquina de alta pressão, a ferrugem estava a obstruir os canais (isto deve dificultar e muito o arrefecimento do motor, não???)
- Substituir todas as relas por relas de latão
- Substituir todos os tubos de borracha
- Substituir todos os tubos de ferro por latão
- Limpar radiador
- Substituir a bomba de água
- Arrefecimento ao 6º cilindro
- Testar a cabeça e aplicar uma junta de qualidade (da primeira vez meteram uma miserável)
Neste momento continua a andar bem, e assim espero que continue. A temperatura anda sempre a 1/4, mas se apertar com ele sobe até meio, se passar daqui algo não está bem.
Antes de se apostar em meter radiadores maiores, ventoinhas eléctricas, etc., convém verificar se o circuito está em condições.
Abraço,
CF