AS SEMPRE BEM-VINDAS AJUDAS
Custos? Quanto vai custar a aventura? Nestes tempos de crise, é óbvio que esta era uma questão relevante. Havia, por isso, que tentar minimizá-los e, para tal, procurar quem ajudasse.
A Câmara de Vieira do Minho, na pessoa do seu Presidente, Dr. Jorge Dantas, recebeu-nos de braços abertos, compreendeu o projecto e dispôs-se a dar a sua contribuição. VIEIRA DO MINHO-TOMBOUCTOU 2011 foi, por isso, a designação escolhida para a nossa expedição. Daqui partiremos e aqui chegaremos!
Depois, foi o Fernando Santos, de O JOGO, que nos escutou e nos fez uma proposta, que, naturalmente aceitámos – era outra pequena ajuda em troca das crónicas que iremos escrevinhando e registando fotograficamente pelo caminho. A nossa viagem poderá, portanto, ser seguida diariamente (sempre que a existência de comunicações o permita…) no site do jornal e, no final, a revista J publicará uma grande reportagem com o relato da aventura.
E enquanto outras ajudas se iam buscando, a preparação da viagem prosseguiu…
O NOSSO (PREVISTO) CAMINHO ATÉ AO MALI
E como chegar a Tombouctou? Feitas algumas consultas, recolhidas algumas informações, estudados percursos e alternativas, obtidos alguns tracks, o percurso da viagem ficou mais ou menos desenhado, como se pode ver no mapa, tendo em conta questões fundamentais como postos fronteiriços, locais para abastecimento (não só das máquinas…) e locais de interesse histórico, por exemplo.
De Vieira do Minho até à fronteira de Marrocos com a Mauritânia, o trajecto é relativamente fácil – em Tarifa (Espanha) apanharemos o ferryboat para Tanger e «descemos» até Nouadhibou. Mas daqui em diante, é quase o desconhecido. Chinguetti e Néma serão pontos de passagem obrigatórios na Mauritânia, antes de entrarmos no Mali a caminho de Tombouctou, uma das Cidades Santas do Islamismo.
Já no regresso, passaremos por Bandiagara e Bamako, a capital, e daqui seguiremos para o Senegal, até Dakar, onde nos espera o famoso percurso (pela praia) utilizado no saudoso rally Paris-Dakar. Depois, será rolar de novo até ao Minho, onde chegaremos (sabe-se lá quando?) depois de uns 10 mil quilómetros percorridos.
Como calculam…tudo simples e fácil!!!
