BOAS
TOMEI A LIBERDADE DE COLOCAR AQUI ESTA CARTA ABERTA
LEIAM E COMENTEM E PASSEM PALAVRA
OBRIGADO
Miranda
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Carta Aberta
Dirigimo-nos a vós Exmos. PORTUGUESES praticantes e amantes de todo terreno.
Antes do mais, desejamos esclarecer que esta carta não tem nenhum propósito polémico, mas somente informativo. Enviamo-la, com todo o respeito e sem querer difamar nenhuma das partes.
PORTUGAL, o nosso país, a nossa pátria, o nosso orgulho, a nossa bandeira.
Não deixemos que o nosso orgulho caia na vergonha, como um país de” bananas” que fui obrigado a ouvir e a “engolir”, de jornalistas europeus, pois até tinham alguma razão no que estavam a dizer, uma vez que nós amantes de todo o terreno e Portugueses estamos a deixar acontecer no mundo do T.T. no nosso país.
Temos vindo a participar nas provas designadas por Rainforest Challenge, em 2003, 2004, 2005 em Murça e em 2003 e 2004 na Malásia. Tendo sido duas vezes campeões 2004 e 2005 em Murça e na Malásia em 2004 2º classificados internacionais, e 5º classificados da geral. Daniel Mendonça, habitual co-piloto da equipa, campeão categoria abaixo 3000c.c. diesel em 2003. Com este palmarés a nível do RCF, já erguemos bem alto e várias vezes a nossa bandeira nacional com muito orgulho.
No Rainforest Murça 2005 organizado pela Câmara Municipal de Murça, Sin Limite Off Road e NorteX4, na qual ficámos classificados em 1º lugar o que conforme está no regulamento desse ano no Capitulo 6 Art.16 alínea 16.1, que passo a citar ” O primeiro classificado receberá, um cheque no valor de 5000 €, um troféu para cada concorrente, assim como prendas oferecidas pelas marcas patrocinadoras e um lugar para participar no RAINFOREST CHALLENGE 2005.” Recebemos os troféus e um cheque simbólico gigante para a fotografia e nunca fomos interrogados se queríamos usufruir da participação na final na Malásia. Após várias tentativas com as entidades organizadoras para receber o prémio, todas foram em vão. Para entregarmos alguns dados sobre o caso a um advogado, uma pessoa de nossa confiança e identificando-se como tal, no dia 31/03/2006 deslocou-se á C. M. de Murça para trazer uma cópia do protocolo entre a Câmara e a empresa Sin Limite Off Road, documento esse que nos foi negado logo no momento, mas que nos foram citados alguns excertos pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara de Murça em conversa telefónica, em que também nos afirmou que nos voltaria a ligar na semana seguinte por causa deste assunto. Até á data não recebemos nenhum telefonema sobre este assunto.
O nosso advogado a partir de 19/4/2006 enviou vários pedidos por fax, e-mail e por carta, mas até á data nunca se dignaram sequer responder a tais pedidos.
Os prémios das equipas espanholas que se classificaram em 2º e 3º lugar foram entregues pela empresa Sin Limite Off Road sendo o Sr. Álvaro Aznar o representante desta empresa e nós continuamos sem receber o prémio, pois alegam desentendimento de contas com o Sr. José Rui Santos da Nortex4. É inadmissível sermos alvo desse desentendimento. Como empresa organizadora, entregavam-nos os prémios e depois entendiam-se pelos meios legais e da justiça.
Não conseguimos entender como continuam a organizar uma prova sem resolver um assunto pendente da edição anterior, deixando assim as suas imagens denegridas.
Ultimamente fomos várias vezes contactados telefonicamente pelo funcionário da C.M.Murça Sr. José Rodrigues, não para tratar do assunto anterior referido, mas para nos tentar convencer a participar no Rainforest Murça 2006, que querem organizar em conjunto com a empresa espanhola Sin Limite Off Road.
Pela excelente qualidade e organização das provas Rainforest Challenge, mesmo assim participaríamos no RFC Murça 2006 sem nenhum problema nem rancor, mas, existindo dois RFC na mesma data e visto todos factos anteriores e mais alguns que não poderíamos aqui referir ou citar, vamos participar no Rainforest Portugal 2006, a realizar em Vila de Rei e organizado pelo representante português, Sr. José Rui Santos da NORTEX4.
Como é óbvio nunca optaríamos pelo RFC Murça 2006, por vários motivos muito fortes:
1º. Somos PORTUGUESES e como estamos em PORTUGAL e por nosso orgulho, preferimos um representante português.
2º. Pelo descaramento da C.M.Murça depois dos pedidos da cópia do protocolo não nos terem respondido e telefonarem para ambos os membros da equipa a pedir para participar na sua prova 2006, utilizamdo como estratégia difamar constantemente o Sr. José Rui Santos da NORTEX4.
3º. Ninguém nos garante, que se por acaso tivéssemos direito a algum prémio, esse seria entregue. Uma vez que foram e são as duas principais identidades organizadoras.
4º. É inadmissível Portugal ter dois representantes do Rainforest e nós optarmos pelo espanhol, uma vez que este senhor tanto pode organizar a prova dele em Espanha como em Portugal. O Sr. Álvaro organize em Espanha, que nós por cá já temos um representante português. Uma vez que já existe um representante português, é ridículo e inexplicável termos um segundo e de nacionalidade espanhola a representar a nossa bandeira. Mas o Sr. Luís J.A.Wee da Malásia é que nunca devia ter deixado que existisse dois representantes do RFC para o mesmo país, mas na expectativa de ter mais uma equipa na sua final na Malásia, isto aconteceu.
5º. Pelo facto de o Sr. José Rui Santos ter os direitos da prova registados em seu nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
6º. A) Não participamos em provas de trial com algum interesse monetário. Enquanto no Rainforest Portugal poderia existir a hipótese de irmos á Malásia representar o nosso país e mostrar que não somos uma província da Espanha como muitas vezes fomos vistos como tal, tanto pelos malaios como por outras pessoas de diferentes nacionalidades.
B) Não teríamos que recusar colocar a bandeira Espanhola no nosso carro, como aconteceu no RFC Malásia 2004 na cerimónia de inauguração.
C) Não corríamos o risco de o nosso representante (Espanhol) depois de dois dias de prova abandonar a selva e ir para um confortável hotel tal como aconteceu no RFC Malásia 2004, o que nos valeu foi o Sr. José Rui Santos nos ter acompanhado no trajecto todo na selva e nos traduzir os briefings.
D) Não gostávamos de ser “olhados de lado” pelos comissários da prova, como a equipa do Sr. Álvaro, pois muita gente da organização Malaia não tem as melhores relações com este senhor.
E) Não haveria mais confusões de nacionalidades nas publicações das revistas oficiais RFC Malásia e nem em outras revistas especializadas nestas modalidades.
http://rovering.squarespace.com/journal ... spain.html
http://www.lrm.co.uk/archive/adventure/ ... lenge.html
Queremos apelar a todos os amantes de todo o terreno e portugueses, para defender a nossa pátria, escrevendo de preferência em inglês para o e-mail do Sr. Luís J. A.Wee do RFC Malásia (
jawee@rainforest-challenge.com ) enchendo a sua caixa de correio, a mostrar o descontentamento de termos um representante espanhol a usar as nossas cores, causando muita confusão aos portugueses aos europeus e até ao resto do mundo. Somos um país da Comunidade Europeia com as fronteiras abertas, mas este senhor, talvez por algum desconhecimento, julga que não existem fronteiras entre países da CE. Façam no pelo Rainforest, pelo todo terreno português e por PORTUGAL.
Por PORTUGAL, pelo nosso país, pela nossa pátria, pelo nosso orgulho e pela nossa bandeira.
10 de Junho de 2006, Dia de PORTUGAL
A equipa Algarpneus/ALL4X4
Daniel Mendonça
Virgílio Barros