[ECONOMIA] Nissan investe em PT

Sines e Estarreja são duas localizações escolhidas pela aliança Renault-Nissan para a instalação da fábrica de baterias em Portugal, disse hoje à Lusa o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
Estarreja e Sines são duas localizações escolhidas pelo investidor [Renault-Nissan]. Mas se o investidor quiser escolher qualquer outra, ainda vai a tempo de o fazer", disse à Lusa Basílio Horta, salientando que estas são apenas duas de muitas outras possibilidades para a instalação da fábrica no país.
Questionado pelos jornalistas após o anúncio da instalação da fábrica em Portugal, o vice-presidente da Nissan Europa, Eric Nicolas, frisou que a aliança Renault-Nissan fez "uma pré-selecção de localizações", que serão divulgadas dentro de semanas, adiantando apenas que a nova fábrica tem de ser instalada perto do mar, numa zona servida por um porto, tendo em conta que este será um produto para exportar.
"Também tem de haver espaço suficiente para uma eventual expansão das instalações no futuro, com vista a aumentar a produção", disse Eric Nicolas.
Basílio Horta disse também que além de dever estar próxima de um porto, a fábrica deverá ainda ser servida por boas acessibilidades rodoviárias e estar próxima de uma universidade.
Quanto ao arranque da fábrica, os dois responsáveis escusaram-se a adiantar datas, tendo o presidente da AICEP apenas afirmado "que o importante é fazer o contrato de investimento, para que a fábrica avance o mais depressa possível".
"Era bom que esta fábrica fosse classificada como Projecto de Interesse Nacional (PIN), assim que a localização esteja definida", avançou Basílio Horta.
Portugal e Inglaterra foram os dois países escolhidos para a instalação de fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos.
Explicando o investimento da Nissan, Eric Nicolas afirmou que "não há uma solução de massa para os carros eléctricos nas ruas, mas há uma boa solução no nosso plano. E por isso, precisamos de apoio das entidades públicas".
"Hoje, produzir carros e baterias ainda é mais caro do que a produção dos tradicionais, por isso é que a diferença precisa de ser preenchida por algum apoio dos governos, [apoios] não para as empresas mas para os consumidores", acrescentou.
"Não acredito que dentro de cinco ou dez anos vamos ver os carros tradicionais a desaparecer. O que acreditamos é que os consumidores vão comprar carros eléctricos se tiverem boas propostas. Não acredito que os consumidores comprem um carro que represente um grande custo para eles, mas sim com um custo equivalente", disse ainda Eric Nicolas.
Em Portugal, a fábrica, que representa um investimento de 250 milhões de euros, vai criar 200 postos de trabalho directos e entre 500 a mil indirectos e terá uma capacidade anual de produção de 60 mil unidades.
Eric Nicolas afirmou que uma parte dos empregos será altamente qualificada, na área da engenharia, por exemplo.
FONTE: DN - Bolsa
Estarreja e Sines são duas localizações escolhidas pelo investidor [Renault-Nissan]. Mas se o investidor quiser escolher qualquer outra, ainda vai a tempo de o fazer", disse à Lusa Basílio Horta, salientando que estas são apenas duas de muitas outras possibilidades para a instalação da fábrica no país.
Questionado pelos jornalistas após o anúncio da instalação da fábrica em Portugal, o vice-presidente da Nissan Europa, Eric Nicolas, frisou que a aliança Renault-Nissan fez "uma pré-selecção de localizações", que serão divulgadas dentro de semanas, adiantando apenas que a nova fábrica tem de ser instalada perto do mar, numa zona servida por um porto, tendo em conta que este será um produto para exportar.
"Também tem de haver espaço suficiente para uma eventual expansão das instalações no futuro, com vista a aumentar a produção", disse Eric Nicolas.
Basílio Horta disse também que além de dever estar próxima de um porto, a fábrica deverá ainda ser servida por boas acessibilidades rodoviárias e estar próxima de uma universidade.
Quanto ao arranque da fábrica, os dois responsáveis escusaram-se a adiantar datas, tendo o presidente da AICEP apenas afirmado "que o importante é fazer o contrato de investimento, para que a fábrica avance o mais depressa possível".
"Era bom que esta fábrica fosse classificada como Projecto de Interesse Nacional (PIN), assim que a localização esteja definida", avançou Basílio Horta.
Portugal e Inglaterra foram os dois países escolhidos para a instalação de fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos.
Explicando o investimento da Nissan, Eric Nicolas afirmou que "não há uma solução de massa para os carros eléctricos nas ruas, mas há uma boa solução no nosso plano. E por isso, precisamos de apoio das entidades públicas".
"Hoje, produzir carros e baterias ainda é mais caro do que a produção dos tradicionais, por isso é que a diferença precisa de ser preenchida por algum apoio dos governos, [apoios] não para as empresas mas para os consumidores", acrescentou.
"Não acredito que dentro de cinco ou dez anos vamos ver os carros tradicionais a desaparecer. O que acreditamos é que os consumidores vão comprar carros eléctricos se tiverem boas propostas. Não acredito que os consumidores comprem um carro que represente um grande custo para eles, mas sim com um custo equivalente", disse ainda Eric Nicolas.
Em Portugal, a fábrica, que representa um investimento de 250 milhões de euros, vai criar 200 postos de trabalho directos e entre 500 a mil indirectos e terá uma capacidade anual de produção de 60 mil unidades.
Eric Nicolas afirmou que uma parte dos empregos será altamente qualificada, na área da engenharia, por exemplo.
FONTE: DN - Bolsa